terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Brasil deve se tornar uma das superpotências da aquicultura mundial


O Brasil deve se tornar a próxima superpotência em pescados, disputando mercado com os grandes produtores mundiais Tailândia, Noruega e China. A afirmação está no estudo “Aquicultura Brasileira: Uma grande indústria de pescados em gestação”, assinado pelos analistas do banco holandês Rabobank Guilherme Melo e Gorjan Nokolik.
Principal financiador agrícola do mundo, o Rabobank já começou a monitorar a aquicultura brasileira, que, segundo seus analistas, promete ser a “próxima fonteira do mercado de proteína animal” no país.
O banco calcula que a produção de pescados em cativeiro alcançará cerca de 960 mil toneladas nos próximos nove anos, o dobro das 480 mil produzidas em 2010, segundo os dados mais recentes do Ministério da Pesca.
Com uma das maiores reservas de água do mundo e ampla oferta dos grãos – soja e milho – usados na ração dos peixes, o Brasil se credencia para se tornar um grande player mundial na aquicultura.
As dificuldades da China, líder absoluta no comércio global de pescados, em ampliar a sua produção, também devem ajudar o Brasil a abocanhar o filão do comércio global de tilápia, a quarta espécie mais consumida dos EUA, atrás de camarão, atum e salmão.
O Rabobank estima que a produção brasileira de tilápias alcançará 413 mil toneladas em 2022, alta de 166% sobre a produção de 2010.

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